quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Diabetes: novidades no tratamento para 2014

O ano de 2014 será marcado pelo lançamento, no Brasil, de vários medicamentos para o diabetes. Conheça as novidades:

AÇÚCAR NA URINA: Com um modo de ação completamente novo, os inibidores de SGLT2 estão no mercado mundial desde 2013. Eles controlam o diabetes aumentando a excreção de glicose na urina, ou seja, independem da ação da insulina. São desta classe a dapaglifozina (Forxiga), no mercado nacional desde o primeiro semestre de 2014, e a canaglifozina (Invokana), que está prestes a entrar no mercado. Novos lançamentos desta classe são esperados em breve, como a empaglifozina, aprovada este mês nos Estados Unidos.


GLP-1: Acaba de chegar ao mercado a lixisenatida (Lyxumia), que mimetiza a ação do GLP-1, um hormônio intestinal que estimula a secreção de insulina. Trata-se de uma medicação injetável, de aplicação diária, que vem se somar a outros medicamentos desta classe já disponíveis no país, a exenatida (Byetta) e a liraglutida (Victoza). Outros concorrentes, com aplicação uma vez por semana, são aguardados: a albiglutida, aprovada nos EUA e Europa este ano; uma versão semanal da exenatida (Bydureon), aprovada no exterior desde 2012; e a dulaglutida, que aguarda aprovação em 2014.


INSULINAS:
No próximo mês teremos o lançamento da insulina degludec (Tresiba), um novo conceito em insulinas de longa ação. Ela promete um efeito mais estável graças à ação superior a 24h, comparada às atuais insulinas com ação de até 24h [glargina (Lantus) e detemir (Levemir)].
Diversas outras alternativas modernas de insulina são esperadas para os próximos anos. O destaque é a insulina inalável.


INSULINA INALÁVEL:
A insulina inalável Afrezza, que recebeu sinal verde da agência regulatória americana (FDA). Ela substitui as insulinas injetáveis de ação rápida e deve ser inalada antes das refeições, através de um dispositivo semelhante aos usados no tratamento da asma. Há alguns anos, uma insulina inalável foi lançada no mercado mundial, inclusive no Brasil, mas foi descontinuada. Uma Insulina em cápsulas para uso oral também poderá ser lançada nós próximos anos, mas ainda aguarda novos estudos.


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