O que fazer quando dieta e exercício não bastam para emagrecer? Nos últimos anos, vivemos o paradoxo de ter cada vez menos opções de fármacos contra a obesidade, uma doença crônica em expansão. Após a proibição dos inibidores de apetite no Brasil, restaram o orlistate, um dos poucos remédios disponíveis globalmente, e a sibutramina, que foi salva no Brasil mas condenada no Primeiro Mundo.
Nos EUA, persiste a fentermina, um veterano inibidor de apetite, enquanto sua versão combo, o Qsymia (fentermina + topiramato), foi lançada em 2012. E o Belviq (lorcaserina) deve chegar em breve. Outras aprovações foram postergadas pelo órgão sanitário americano (FDA), como a combinação naltrexona + bupropiona.
Muitas pesquisas estão em curso, mas sem perspectiva de novos lançamentos. Um exemplo mais próximo do mercado é o Victoza (liraglutida), medicação para diabetes, que está em estudo para tentar aprovação para tratar obesidade.
Um caso interessante é o amlexanox, um antigo remédio usado contra inflamação e asma. Ele foi testado com sucesso em ratos obesos, graças ao efeito de aumento da queima de calorias. Por ser uma remédio aprovado com longa experiência clínica, parece ser um remédio seguro, mas há um longo caminho para confirmar sua eficácia em seres humanos.
Leia a matéria sobre o amlexanox: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/cientistas-identificam-remedio-capaz-de-impedir-o-ganho-de-peso
Veja a publicação do estudo sobre o anlexanox: http://www.nature.com/nm/journal/v19/n3/full/nm.3082.html
Leia sobre Qsymia e Belviq, no meu blog: http://endocrinoediabetes.blogspot.com.br/2012/07/enfim-aprovadas-novas-drogas-contra.html
E a visão de mercado sobre o presente e futuro destas medicações: http://seekingalpha.com/article/1340181-arena-the-belviq-launch-and-why-the-short-thesis-is-wrong
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